Postagens

CIÊNCIA NEGRA PARA A DESCOLONIZAÇÃO DO SABER TEXTO CARLOS MACHADO ILUSTRAÇÃO MÁRCIO MARIANNO FEVEREIRO/ 2016 http://omenelick2ato.com/especial/NEGROS-NA-CIENCIA-E-NA-TECNOLOGIA/ "Negro é arte, é cultura Negra é fé... Axé! Negro tem talento Tem bravura" O refrão contagiante da música  Batuque, A Força de Uma Raça , samba-enredo da Escola de Samba Leandro de Itaquera no carnaval paulistano de 1992, sempre vinha em minha mente quando eu pensava sobre a influência negra na sociedade brasileira, e esta composição me fazia pensar: nós, negros e negras, influenciamos o Brasil apenas na música e no esporte? Qual é o papel da ciência dentro de uma cultura? A importância de refletir sobre as perguntas acima é que sem saber das respostas que elas suscitam, podemos compreender muito pouco do mundo em que vivemos. A quase totalidade dos nossos pensamentos, de nossas convicções e também dos nossos valores, se inscreve nas grandes visões do mundo já elabora
Imagem
#ProjetoMuntu |Junho Você sabe quais foram as tecnologias africanas criadas, inventadas e espalhadas pelo mundo? Quer saber mais sobre os conhecimentos da África e de seus descendentes no mundo?  DIA 30/06 | PARTICIPAÇÃO DOS POVOS AFRICANOS NO CONHECIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO UNIVERSAL _______Com Carlos Eduardo Dias Machado (Gyasi Kweisi)  Mestre, graduado e licenciado em História pela Universidade de São Paulo (USP) e ex-bolsista do Programa Internacional de Bolsas de Pós-Graduação da Fundação Ford (International Fellowships Program - IFP-USA). Atua na área de ensino desde 1999 e trabalhou em instituições como CEERT, Educafro, Projeto Travessia, Instituto Paulo Freire e nas Secretarias Municipal e de Estado da Educação de São Paulo. Foi arte-educador do Projeto Pra Ler no Museu da Língua Portuguesa, é escritor de livro de divulgação científica Gênios da Humanidade - Ciência, Tecnologia e Inovação Africana e Afrodescendente em parceria com a Consulesa da França em São Pa
Imagem
Ciência Negra para a Descolonização do Saber -  Palestras no Kwanzaa de 2012 em São Paulo, SP. Para quem quiser conhecer mais do meu trabalho em que sou convidado para falar com estudantes e professor@s pelo Brasil, assistam uma palestra que dei em um Kwanzaa organizado por mim e outr@s irmãos e irmãs em São Paulo no ano de 2012: https://www.youtube.com/watch?v=jvuo4VgGqMM Meu plano com esta divulgação científica é mostrar para a sociedade brasileira um continente africano para além da escravidão, guerra civil, pobreza, miséria e para além da arte e o esporte. Mostrar a produção científica e tecnológica do território africano e afrodescendente na diáspora, desde a antiguidade até os tempos atuais é o meu objetivo. Se pensarmos na formação da sociedade brasileira, ela é baseada em três grandes grupos étnicos: os povos indígenas, os povos europeu s e o povos africanos, porém só temos contato com a cultura europeia no ponto de vista da educação e ciência, mas graças à pesqu
Imagem
São Paulo, 4 de maio de 2016 Estou muito feliz em ter ido para a web a entrevista sobre a minha pesquisa a respeito de ciência, tecnologia e inovação dos povos africanos e afrodescendentes pela Rádio Câmara do governo federal brasileiro. Este tema precisa ser mais conhecido para se alterar a visão da população negra como inteligente e desenvolvedora de conhecimento sofisticado, aspecto que a hegemonia branca brasileira e internacional escondeu! Ouçam toda a série de reportagens está ótima a produção e a escolha dos temas!  http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/radio/materias/REPORTAGEM-ESPECIAL/506699-RACISMO-E-NEGRITUDE-%E2%80%93-LEGADO-DOS-POVOS-AFRICANOS-BLOCO-5.html Desde a juventude, Edvaldo Mendes Araújo tinha uma inquietação: queria saber por que ele, uma pessoa negra, tinha sobrenome português. Pesquisou e descobriu que essa era a prática entre os senhores de escravo no Brasil: marcavam sua propriedade também com o seu nome. Foi aí que começamos a apagar a
Imagem
Sou historiador e sei que a história do povo negro começou muito antes da escravidão ! Nossa gente construiu reinos, impérios e civilizações que os meios de comunicação branco brasileiro e ocidental escondem, porquê será? A Record mostra um Egito ariano, sendo que ele era negro, e a Globo insiste na escravidão dos nossos ancestrais...Negro na mídia de massa só aparece como cantor@ ou esportista... Hoje 12/04 em São Paulo, vai sair um livro de coletâneas Terça Afro -  Território de Afetos onde tem um artigo meu que falo justamente sobre isto! Deixo uma foto que exemplifica o que eu escrevi, estamos juntos pela implementação da Lei Federal 10.639/2003!  Lenna Bahule  | Salloma  Salloma Jovino Salomão  |  Esmeralda Ribeiro  Ribeiro | Pedro Luiz Cruz | Kiussan  Kiusam de Oliveira  |  Fabio Akins Kintê Monteiro  Kintê | Gerson Brandão | Samoury Mugabe |  Raquel Almeida | Maria Lúcia da Silva |  Miriam Alves  |  Jéssica Ipólito  Ipólito | Michel Yakini | Renato Kilombola |  Elizandra Souza

LANÇAMENTO EM ABRIL DO LIVRO TERÇA AFRO - TERRITÓRIO DE AFETOS PELA EDITORA CICLO CONTÍNUO EDITORIAL

Imagem
"Há cerca de três anos vem se desenvolvendo, na região da zona norte da capital de São Paulo, o projeto “Terça Afro”, que ganha cada vez mai s espaço e corpo como um projeto singular, apoiado em um princípio relativamente simples, cuja proposta consiste basicamente no seguinte: no convite a pessoas que se debruçam em pesquisas a respeito de aspectos específicos da população negra no Brasil, no continente africano ou na diáspora, em suas mais diferentes esferas, como sociológica, psicológica, histórica, cultural, artística para uma apresentação ao público dessa pesquisa. No entanto, esse convite também é feito a pessoas que não estão na chave da pesquisa, mas da vivência e que possam, assim, trazer ao público narrativas de suas experiências que estejam de acordo com o enfoque do projeto. Tem-se, portanto, um eixo central nas temáticas ab ordadas pelo projeto Terça Afro, que é o universo negro em suas múltiplas dimensões." O livro que ora apresentamos a/o leitor
Imagem
Livro do historiador Carlos Machado sobre a luta negra pela educação no início do século 20 em São Paulo é lançado pela editora Novas Edições Acadêmicas Estou muito feliz pela publicação da minha dissertação de mestrado na Universidade de São Paulo - USP pela editora alemã Novas Edições Acadêmicas (OmniScriptum GmbH & Co. KG: https://www.omniscriptum.com/…/omniscriptum-publishing-gro…/ )! Como disse minha amiga Priscila Luiza Coscarella:  PRECISAMOS DE MUITOS MAIS ESTUDOS COMO ESSES, E O PRINCIPAL, QUE AS PESQUISAS SEJAM DESENVOLVIDAS POR NEGROS, CHEGA DE INTERLOCUTORES PARA CONTAR A NOSSA HISTÓRIA! Este livro propõe refletir sobre a escolarização dos afro-brasileiros nas décadas de 1920 e 1930 na cidade de São Paulo. Parte do princípio de que o regime republicano branco brasileiro e a elite dirigente do estado de São Paulo não criaram políticas focalizadas para a populaçã o negra, reproduzindo defasagens históricas em privilégio próprio. Buscamos compreender as lógic
Imagem
Professor nigeriano afirma ter resolvido um problema de matemática de 156 anos de idade Doutor Opeyemi Enoch  resolveu um dos sete problemas do milênio em matemática Um problema de matemática, que passou mais de 150 anos sem uma solução, foi finalmente resolvido por 1 nigeriano acadêmico Dr. Opeyemi Enoch professor da Universidade Federal de Oye-Ekiti. A hipótese de Riemann foi proposto pela primeira vez por Bernhard Riemann em 1859. Como a primeira pessoa a fornecer uma solução, Dr. Enoch conquistou o prêmio de um milhão de dólares.  “O Dr. Enoch primeiro investigou e, em seguida, estabeleceu as reivindicações do matemático. Ele passou a considerar e a corrigir os equívocos que foram comunicados pelos matemáticos nas gerações passadas, abrindo caminho para suas soluções”, disse um comunicado da universidade. “Ele revelou como essas soluções são aplicáveis em criptografia, ciência da informação e em computadores quânticos”, prosseguiu a nota. O educador já tinha trabalhad
Imagem
Hoje dei uma entrevista para a jornalista Verônica Lima da Rádio Câmara da Câmara dos Deputados em Brasília, sobre o meu livro Gênios da Humanidade - Ciência, Tecnologia e Inovação Africana e Afrodescendente que será publicado pela DBA Editora em parceria com o banco BNP Paribas e o Grupo Carrefour. Falei sobre a negação da civilização africana  e suas bases que  formaram a Europa e a civilização ocidental ancorada na escravidão, colonialismo e racismo. Carlos Eduardo Dias Machado, historiador, professor municipal formado pela USP. Apontei como a civilização ocidental, branca e eurocêntrica, escondeu, omitiu, mentiu, silenciou e aniquilou diversos indícios e provas de que a maior parte das grandes descobertas matemáticas, arquitetônicas, biológicas, médicas, químicas e muitas outras, que permitiram e impulsionaram nossos avanços científicos e tecnológicos até hoje e, até mesmo, a própria organização do que entendemos por ocidente, têm origem nas sociedades africanas. Expl
Imagem
Em breve será lançado minha dissertação de mestrado defendida em 2009 sobre a educação promovida pela Frente Negra Brasileira pela Editora Novas Edições Acadêmicas da Alemanha. População negra e escolarização na cidade de São Paulo nas décadas de 1920 e 1930 O trabalho tem como propósito refletir sobre a escolarização dos afro-brasileiros nas décadas de 1920 e 1930 na cidade de São Paulo. Parte do princípio de que o regime republicano brasileiro e o estado de São Paulo não criaram políticas focalizadas para a população negra, reproduzindo defasagens históricas. Buscamos compreender as lógicas por de trás da educação pública, investigando, em especial, o preconceito e a persistência de estigmas e estereótipos raciais no discurso sustentado pelo pensamento imperial e republicano. Para tornar viáveis essas articulações, a dissertação busca subsídios teórico-metodológicos na historiografia do período pós-abolição. Os jornais O Clarim d´Alvorada, Progresso e A Voz da Raça, todos
Imagem
MÊS DA CONSCIÊNCIA NEGRA Você já pensou na contribuição de cientistas negros para nosso avanço técnico e científico? por FRANCINE ROCHA do jornal biohoje da UFPR. Você sabia que cientistas e inventores negros são responsáveis por inumeráveis criações, teorizações e inovações? Cabe destacar o produto da inteligência e inovação do trabalho negro toda vez em que você: abre uma geladeira; cruza um semáforo; ouve falar de banco de sangue e de embalagem para plasma sanguíneo; dedilha uma guitarra; adoça seu cafezinho; usa uma lanterna; rega seu gramado; espreme um limão; utiliza o estetoscópio; uma máquina de escrever; um bonde elétrico; ouve falar de quimioterapia para o tratamento do câncer; do uso da fibra ótica, da cirurgia a laser para operar catarata, dos efeitos do colesterol e de açúcar na saúde humana. Imagine ainda como foi relevante o primeiro protótipo para cirurgia cardíaca para a formação dos médicos? Ou os desafios da primeira operação para separação