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Ano de 2007, primeira década do século 21: Brancos ganham em média 40% mais do que pretos ou pardos com mesma escolaridade, a taxa de analfabetismo de pretos e pardos é mais que o dobro da dos brancos e idosos brancos vivem mais que idosos pretos ou pardos. Fonte: Síntese dos Indicadores Sociais 2007- Uma Análise das Condições de Vida da População Brasileira. IBGE 28/09/2007. Para mudar esta realidade precisamos da sua ajuda. Temos 2718 assinaturas. Participe por um Brasil com igualdade racial! Este é o momento de começarmos a ter mais oportunidades neste país que construímos! Precisamos da sua assinatura para a aprovação do Estatuto da Igualdade Racial A assinatura que pede ao Congresso Nacional que vote o Estatuto da Igualdade pode ser feita via internet. O Movimento está se ampliando e o Abaixo-Assinado está sendo passado para todas as pessoas que defendem oportunidades iguais, lideranças negras e anti-racistas para a aprovação do Estatuto da Igualdade Racial e do Projeto de Lei nº

Privilégio branco

Exceto por supremacistas raciais radicais , o significado de ser branco é ter a opção de cuidar ou ignorar nossa condição de branco . R.W. Terry A equação de ser branco e ser humano garantem uma posição de poder . As pessoas brancas têm poder e acham que pensam, sentem e agem como e para todas as pessoas . Richard Dyer, “ Branco ”. Boa tarde Sr. Mário Magalhães ombudsman da Folha de São Paulo Sou um homem negro pós-graduando, leitor da Folha de São Paulo desde 1989 e é por meio desta mídia que me mantenho atualizado sobre o noticiário do Brasil e do mundo pela ótica branca . Compreendo que a empresa foi fundada por pessoas de origem européia e que este meio de comunicação reflete o modo ocidental de viver /o pensamento branco de uma parcela rica e influente da sociedade brasileira . Assim como sei que o leitor da Folha reiteradamente está no topo da pirâmide social , de acordo com os

Peggy McIntosh

No blog http://always-por-um-triz.bolgspot.com , da Regina na Califórnia, encontrei este texto que é bem diferente de tudo que já li sobre Dominação Branca, fala dos privilégios dos brancos ou melhor, da mochila do privilégio branco: Peggy McIntosh é uma crítica feminista e professora universitária (caucasiana ou branca) tentou desmascarar os privilégios que a maioria dos brancos tem e assume como naturais num artigo entitulado White Privilege: Unpacking the Invisible Knapsack (Privilégio Branco: Desfazendo a Mochila Invisível). O artigo orginal conta com uma lista de pelo menos 50 privilégios que são tidos como naturais para pessoas brancas. Eu traduzi dez mas você pode acessar a lista completa no link acima (em inglês): 1) Se eu tiver que me mudar posso estar segura que vou conseguir alugar ou comprar uma casa numa área que eu tenha condições de pagar e onde eu queira morar. 2) Poderei estar segura que os meus vizinhos agirão de maneira neutra ou amigável em relação a minha pessoa. 3
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"Precisamos desenvolver um tipo perigoso de altruísmo." Luther King, uma mensagem e um exemplo de grande atualidade No dia 15 de janeiro, evocamos o nascimento de Martin Luther King (1929-1968), Prêmio Nobel da Paz, e um dos principais líderes da luta pelos direitos civis nos Estados Unidos.Sugerimos a leitura de alguns de seus discursos publicados no ano passado pela Jorge Zahar Editor e ainda encontrável nas livrarias. O livro foi organizado por Kris Shepard e Clayborne Carson e traduzido por Sérgio Lopes. É a melhor coletânea de textos de Martin Luther King já editada entre nós. Leia a seguir um fragmento do último discurso, proferido em Memphis, Tennessee, em 3 de abril de 1968, na véspera de seu assassinato. (...)"Há algo mais que precisamos fazer: sempre ancorar a nossa ação exterior no poder da retração econômica. Somos um povo pobre; individualmente somos pobres quando nos comparamos com a sociedade branca da América. Somos pobres. Mas n
Frente Negra Brasileira : depoimentos . Márcio Barbosa ( organizador ). Quilombhoje, São Paulo, Quilombhoje, 1998. Por Carlos Machado O livro está dividido em cinco partes e desenvolvido em 111 páginas . O poeta e contista Márcio Barbosa pretende apresentar a história do partido Frente Negra Brasileira (1931-1937) na forma de testemunhos de pessoas que participaram deste movimento social negro , no contexto pós-abolicionista na cidade de São Paulo. Sua intenção é saber das “motivações, expectativas e, principalmente a maneira como reagiram a problemas que ainda hoje se colocam para a população negra ”. Os entrevistados são homens de origem africana nascidos nos estados de São Paulo e Minas Gerais , região sudeste do Brasil. O primeiro depoimento é de Aristides Barbosa, jornalista e professor nascido

foto do Carlos

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foto do Carlos , upload feito originalmente por negricecristal .

Meu pré-projeto de dissertação de mestrado

UM PROTESTO IGNORADO: A TRAJETÓRIA DA FRENTE NEGRA BRASILEIRA EM SÃO PAULO (1931-1937). Candidato: Carlos Eduardo Dias Machado OBJETO DE ESTUDOS Uma idéia difundida no Brasil até o presente é que os negros brasileiros contribuíram para a cultura brasileira em alguns aspectos como na música, culinária, repertório verbal, esportes, mas se ignora que no início do século 20, membros da comunidade se organizaram e criaram um movimento social de estilo moderno e, posteriormente, um partido político de representação nacional que foi a Frente Negra Brasileira. A saga da população de origem africana, retirada dos seus territórios mediante ao uso da violência, para o trabalho forçado no território brasileiro, ao mesmo tempo rica e complexa comporta dimensões, ainda, não completamente exploradas. A inserção conceitual de grupos “raciais” [1] em áreas diversas de estudo – questão que têm sido objeto de polêmicas muitas vezes ásperas entre historiadores – poderá r